quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Bondade Divina: Apelo, Oportunidade, Perdão

Isaías 55.1-13.

Introdução. Nas abordagens feitas até aqui, no livro do profeta Isaías, dois destaques se manifestam:
Deus* como criador de todas as coisas segundo seu grande propósito eterno: dar ao homem o reino preparado para ele (Mt 25. 34). A História humana é a expressão desse trabalho de Deus, para consumar tal propósito.
O homem*, para quem Deus preparou o Reino, e a favor de quem Ele opera na sucessão de eventos, para alcançar tal objetivo.
Ao considerar este assunto é necessário levar em conta um dado imprescindível, isto é, o pecado como fato da experiência humana. Pensemos em pecado como tudo aquilo que se opõe a Deus, sem buscar descrevê-lo aqui* (1Jo 3.8).
O trabalho de Deus no processo da história é restaurar o homem, para ter relações adequadas com Ele (2Co 5.14-21; Cl 2.13-15; Lc 19.10). Assim, as situações registradas na profecia de Isaías, com o Senhor de um lado e Israel do outro, retratam essa atividade divina, para salvar (restaurar) seu povo para lhe dar o Reino e para nele cumprir a esperança messiânica, trazer no descendente (Gn 3.15; 12.3; 18.18; 22.18; 26.4; 28.14,15, etc.) a bênção (a salvação) a toda a humanidade (a todas as famílias da terra).
. Ora, Israel (descendência de Abraão – Is 41.8), sob o pecado, não correspondia às expectativas divinas: pecava, desobedecia, resvalava. Mas o Senhor não desiste; ao contrário, persiste no seu propósito. Ao invés de destruir sua gente rebelde, busca sua restauração, por meio de Sua Justiça Perfeita, apelando, dando oportunidade para o arrependimento e, mediante este, oferece perdão e restauração. Vejamos:

1-Um Apelo (convite) para se satisfazerem gratuitamente (Is 55.1,2).
Aqui, outra vez, se os eruditos estão certos, o texto está relacionado ao capítulo quarenta (40.1-11) e o convite é dirigido aos retornados da Babilônia. Nestes estudos estamos considerando o livro como uma unidade. Assim, entendemos, à luz da gramática, que o convite é dirigido a todos (tanto aos que retornaram como a aos que ficaram, e aos residentes que não foram para o cativeiro – Ne 1.1- 3; Ed 1.1- 4).
1.1- O convite é: “Ó vós todos os que tendes sede, vinde às àguas…”. Cada israelita é convidado a vir às águas. Os anos de cativeiro na Babilônia, longe de sua terra, os fizeram sedentos, famintos de Deus (Sl 137.1- 9).Todos os israelitas que recebessem a boa mensagem do profeta podiam atendê-la, dependendo de sua disposição pessoal.
Não temos um registro dos resultados do ministério completo do profeta Ezequiel entre os exilados, mas o conteúdo dos capítulos 2.1; 3.27 nos mostra Deus falando ao profeta de que o seu povo é casa rebelde (3.7-11). Quantos desses voltaram não é possível saber. Mas o convite lhes é dirigido também.
“Vinde às águas”. Aqui não há sentido literal. A sede é, certamente, espiritual. Talvez uma referência ao capítulo 12.1-6, especialmente o verso 3: “Portanto, com alegria tirareis águas das fontes da salvação”. A alma sedenta só encontra satisfação na fonte genuína (Jo 4.13,14; 6.35; 7.37,38).
1.2- O Convite é uma oferta graciosa: “e os que não tendes dinheiro… sem dinheiro e sem preço vinho e leite”. Deus socorre, salva, restaura graciosamente. Suas dádivas fluem de seu ser como fruto intrínseco de sua bondade. Ele dá sempre. Vinho e leite faziam parte da dieta Israelita. Eram componentes (arroz e feijão) sempre presentes nas suas mesas. No emprego aqui feito, tornam-se símbolos da graciosidade divina, de seus favores aos famintos espirituais (Jo 6.35).

2- É necessário ouvir, atender o apelo (convite) do Senhor (Is 55.3-5).
Não é apenas ouvir auditivamente, captar o som da voz, mas apropriar-se da oferta traduzida nas palavras: “Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim…. e a vossa alma viverá…”.
O ensino bíblico de que nosso Deus é o Deus* galardoador é abundante (Tg 1.16,17).
Entretanto, sem submissão a Ele é impossível tal acontecer. Deus é perfeito em todos os sentidos (Sl 145.9,17). Adequação à verdade, ao correto e justo é condição para que as bênçãos fluam como que naturalmente.
Tal declaração inclui as bênçãos prometidas e recebidas por Davi e a que se cumpriu na manifestação histórica do Jesus de Nazaré a quem Deus fez Senhor e Cristo (2Sm 7.8-17; Sl 132.1-18; Ez 34.11-24).

3- É necessário Buscar ao Senhor (Is 55.6,7).
O termo aqui usado refere-se a uma atitude diligente; buscar intensamente, zelosamente, de coração, sinceramente. Na lição anterior aprendemos que Deus não aceita ser buscado interesseiramente, egoisticamente. Deus não é “pronto-socorro”.*
Paulo em Colossenses 3.1,2 nos fala de buscar as coisas lá do alto e pensar nelas, usando um presente contínuo e um modo intenso de fazê-lo A motivação é tão preciosa e importa que deve ser como a nossa respiração.
3.1- Deve ser uma busca sincera, reverente, com o ser integral (Jr 29.12,13; 24.7).
Há o perigo de atitudes levianas, que o Senhor reprova, rejeita. Cada busca de Deus deve ter motivação santa, pura, respeitosa, humilde (Sl 51.17).
3.2 Buscar ao Senhor para ter vida: Amós foi contemporâneo de Isaías, ministrando no reino do Norte. Profeta franco, contundente, ensina a busca ao Senhor para viver: “Assim diz o Senhor: ... Buscai-me e vivei” (5.4,6).
“Buscai o bem e não o mal para que vivais”… e assim, o Senhor, o Deus dos exércitos estará convosco…” (5.14,15).

4-Aproveitar a oportunidade (busca urgente – Is 55.6).
Deus ama, Deus chama, Deus dá oportunidade.É necessário reconhecê-la e agarrar-se a ela. O ser humano é, muitas vezes, negligente com respeito aos apelos, ofertas, oportunidades, deixando para depois.
Israel (Norte e Sul) estava vivendo em desobediência. Era urgente sua conversão, seu retorno para o Senhor. Este, compassivamente, apela ao arrependimento, dá-lhe oportunidade; “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. A Bíblia está repleta de exemplos do desprezo de oportunidades, e suas consequências: Esaú (Gn 25.30-34; 27.34- 36; Hb 12.16,17); Faraó teve dez oportunidades e desprezou-as, sendo destruído (Êx 14.26-31); Saul rejeitou a oportunidade de confirmar o reino e o perdeu (1Sm 15.26-29; 2Sm 31.3-6). Cumpriu-se neles o que está em Provérbios 1.23-33; 29.1).
O não aproveitamento da oferta de Deus, o desprezo da oportunidade e da mensagem de arrependimento e de perdão custou caro a Jerusalém e Judá (2Cr 36.15-21).
O Escritor de Hebreus lembra aos seus contemporâneos a atitude de seus antepassados no deserto, advertindo-os desse perigo (Hb 3.7-19).
“… Buscai… Invocai… enquanto se pode achar… enquanto está perto…”. Deus se prontifica a ouvir, atender, salvar. Os resultados negativos são consequência da insensatez humana. A falha é sempre humana, pois o Senhor está chamando e esperando para ouvir, abençoar, socorrer, salvar:
• “Busquei ao Senhor, e ele… me respondeu,… livrou” (Sl 34.4);
• “Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o livrou de... suas angústias” (Sl 34.6);
• “Perto está o Senhor… e salva os contritos de espírito” (Sl 34. 18);
• “Perto está o Senhor de todos os que o invocam… em verdade” (Sl 145.18);
• “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei…” (Jr 33.3), etc.
Sim, Deus é bom, é justo, compassivo, amoroso. Mas a oportunidade precisa ser levada em consideração muito especial. Que pena que tantos israelitas a desprezaram, e Deus mesmo o lamenta: “Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos!”.
Então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar” (48.18).
O povo de Deus, hoje, deve ficar alerta à voz e às oportunidades de Deus. Todos os povos da terra também (Ef 5.15,16).

5- A bondade divina apela ao arrependimento e à conversão (Is 55.7).
Toda a oferta do Senhor revela, manifesta sua bondade. Ele a oferece, a propõe, não impõe, nem discrimina. Deus mantém a condicionalidade e a universalidade *“Se quiserdes e me ouvirdes, (então) comereis o bem desta terra; mas se recusardes e fordes rebeldes, (então) sereis devorados à espada, pois a boca do Senhor o disse” (Is 1.19,20). Considere-se, ainda, o texto de Isaías 48.18, citado acima, que ajuda a esclarecer isto: “SE me tivesses ouvido, então…”. “SE... ENTÃO”. Compare a relação “causa-efeito” no ensino de Paulo em Gl 6.2: fruto = semente.
“Deixe o ímpio o seu caminho (Is 1.16,17; Jr 3.12,13; Zc 8.15-17). E o homem maligno os seus pensamentos”. A reconciliação (estabelecimento de relações adequadas) com Deus, requer renúncia daquilo que produz a separação (pecado: Is 59.1,2),
“Volte-se para o nosso Deus (converta-se ao Senhor = posicione-se corretamente: At 3.19), que se compadecerá dele.
Israel se havia afastado do Senhor, rebelando-se contra suas ordenanças e ensinos. Praticava a idolatria, a opressão a exploração, profanava o dia do repouso, queixava-se atribuindo indiferença a Ele. Deus lhe mostra o erro, o pecado que tudo isso configurava. Mostra-lhe a maneira justa de viver, dá-lhe oportunidade e apela à mudança de pensamento (traduzido naquele viver impróprio).
“Os meus pensamentos… os vossos pensamentos”. Os de Deus são elevados, justos, bons, santos. Os pensamentos do seu povo precisam mudar, ajustar-se, adequar-se aos perfeitos pensamentos do Senhor (Jr 29.11; Mq 6.8). As promessas de bênçãos, de vida boa, de paz, sucesso, contentamento só se consumam se Israel se arrepender, converter-se: “Deixe o ímpio…” (55.7). “E SE o meu povo…. se desviar dos seus maus caminhos, ENTÃO eu … ouvirei… perdoarei… sararei…” (darei cura – 2Cr 7.14). Israel de então, e de agora também.

6- O Resultado: perdão e restauração.
O agir de Deus é voltado para realização, efetivação de seu propósito, que inclui nossa realização plena. O egoísmo, fincado pelo pecado na experiência humana, fazendo-nos egoístas (agindo com interesse pessoal), dificulta-nos entender a natureza divina perfeita. Jesus Cristo é a expressão suprema da natureza perfeita de Deus. A Bíblia ensina que Deus é Luz (1Jo 1.5); é Amor (1Jo 4.8). Sua bondade e graça são autenticadas em Cristo (Rm 5.8; Gl 2. 2. 20; Jo 15.13; etc).
O ministério de Isaías é, igualmente, expressão do bem-querer divino pelo homem, criado para Sua glória (Is 43.7). Todo o trabalho do profeta é ação obediente para corrigir os erros do povo de Jeová, para o próprio bem desse povo.
Ao conduzir o povo à consciência de pecado, objetivando seu arrependimento, abre a porta ao perdão, que permite a reabilitação, a restauração.
Essa ação de Deus a favor de seu povo se manifesta nos profetas contemporâneos de Isaías: Oseias 1.7,10,11; 6.1-3; 14.1-9. Amós 5.4,6,14,15; 9. 11-15; Miqueias 4.6,7; 7.15-20.
Também os profetas Jeremias e Ezequiel anunciaram o perdão e a restauração de Israel como expressão da bondade intrínseca de Jeová e seu bom propósito neles e naquela geração, e para as gerações futuras, pela manifestação do Messias: Jeremias 31.1-14; 31.31-40; 33.1-18. Ezequiel 11.14-21; 18.23,30-32. 20.33-39; 36.22-38; 37.24-28; 39.25-29; etc.
Deus é fiel. Cumpre o que diz, Sua palavra frutifica. Israel pode confiar na integridade de Jeová. Os versos 10 e 11 dizem isso. A chuva e a neve operam sobre a terra e a fazem frutificar. Assim, a Palavra de Jeová operará nos corações capacitando-os a atuarem com piedade, com justiça, a fazer o que é bom (Jr 1.12; Mq 6.8).
Os versos 12 e 13, que fecham este maravilhoso conteúdo, descrevem em termos proféticos a alegria da restauração de Israel (povo de Jeová). A tristeza será mudada em alegria; a angústia em paz; O próprio ambiente físico se alegrará (linguagem poética).
Espinheiros e sarças serão transmutados em faias e murtas, para exaltação do Senhor.
O povo arrependido, quebrantado, convertido, cultuando adequadamente, vivendo piedosamente, obedientemente, será como o descrito em Isaías 58.11. Aceitar isto é expressar sabedoria. Rejeitar é loucura (Os 14.9). Já fez sua esscolha? Deus abençoe você.

APLICAÇÕES:
O Deus de Isaías, dos seus antepassados é, também, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é sempre o mesmo. É o nosso Deus. Por isso:

1- Devemos nos lembrar que a mesma sinceridade de cultuar e viver, requeridas, então, nos é requerida hoje, para o servirmos e sermos abençoados (Is 1.19; 58.14).

2- É bom lembrar que os profetas Isaías e seus contemporâneos (nos dois reinos), e também seus colegas posteriores, Jeremias e Ezequiel, pregavam concordemente a mensagem do Senhor, condenando o pecado, apontando a correção e seus frutos. Coerentes com a Revelação histórica anterior. Assim, nós, profetas atuais, devemos praticar essa mesma coerência, convictos de sermos servos do Senhor. A mensagem é DELE.
Nós lhe prestaremos conta. “Sede unânimes entre vós” (Rm 12.16 a).

3- Lembremo-nos que o fato de sermos povo de Deus não nos torna imunes às “ciladas do Diabo” e possibilidade de fraquezas, pecados, etc.(1Jo 2.1,2; Ef 6.11).Deus nos ajuda, mas precisamos lutar para não cairmos nos pecados apontados nestes estudos,os quais ofendem, entristecem a Deus, e nos causam prejuízos, tiram a alegria (Sl 32.1-7; 51.12).

4- Devemos nos lembrar que Deus deseja nosso bem. Sua alegria é ver-nos viver a genuína alegria. Oferece-nos a oportunidade, apela à nossa consciência, oferece-nos perdão. Quem sabe algum estudante destas lições está triste, abatido, por causa de pecado? Deus espera seu arrependimento, sua confissão, sua conversão completa para dar cura à sua alma. Releia com oração e atenção 2Crônicas 7.14 e Mateus 11.28-30.

5- Aproveitar a oportunidade: “… enquanto está perto… enquanto se pode achar” (55.6; Ef 5.15,16,17). Impressiona-me o registro bíblico de três homens que aproveitaram sua última oportunidade O cego de Jericó (Lc 18.35-43); Zaqueu (Lc 19.1-10). Foi a última vez que Jesus esteve ali: o crucificado que clamou por socorro (Lc 23.42).
A melhor oportunidade é “AGORA”. Qual a sua real situação? É uma questão entre você e Deus. Em oração, leia bem e cuidadosamente o hino, 258 do Cantor Cristão, e se sabe cantá-lo, cante-o. A melodia é linda; é de um dos meus compositores prediletos, Franz Joseph Haydn. Deus abençoe você, querido(a) leitor(a).

GLOSSÁRIO: Notas Explicativas.

*Pecado. Uma palavra genérica em nosso idioma para designar tudo aquilo que se opõe a Deus. No antigo Testamento hebraico é possível recorrer a, pelo menos, nove termos para descrever pecado. No Novo Testamento grego podemos recorrer a sete termos para o mesmo fim. Em ambos os Testamentos, cada termo reflete algum aspecto por que o pecado pode ser manifesto. O assunto merece um estudo específico, sendo impossível encaixá-lo neste espaço. Quem sabe em algum tempo posterior isto se torne possível. Busquemos nos adequar ao Senhor, de acordo com a Bíblia, evitando nos opor a Ele. Reflitamos em Colossenses 1.9,10.

*O Deus. Na lição 06, estudamos sobre a exclusividade da divindade, sua unicidade, como declarada em diversos contextos de Isaías, sem, entretanto, estabelecermos justificativas (exposições exegéticas) sobre o assunto.
Todo crente leitor da Bíblia percebe isso com facilidade. Aconteceu com meu pai. Deixou o engano religioso a que se aferrava, converteu-se.
A questão que abordo é a do costume impróprio de referir-se à divindade, usando expressões tais como: cremos num Deus vivo; nosso Deus é um Deus de amor; é um Deus Justo, etc.
A questão da impropriedade está no emprego do “indeterminado”, do “indefinido”, para designar Aquele que é ÚNICO, EXCLUSIVO, e não “um entre outros”, que é o sentido do indefinido, do indeterminado. Gramaticalmente o emprego está correto, mas Teologicamente é impróprio.Tenhamos cuidado com as expressões a que recorremos para tratar de assuntos bíblicos, teológicos.
.
* “Pronto-Socorro”. Há pessoas que não cuidam regularmente da sua saúde.Só buscam tratamento em situações de emergência (Não estou defendendo a hipocondria).
Resolvida a emergência voltam à rotina como se seu corpo fosse um castelo tungstênio. Até nova emergência. Círculo vicioso da saúde.
Há crente (membro de igreja – muitas vezes “membro-ficha) que faz do Senhor o “pronto-socorro” das suas emergências. Nessas circunstâncias parece até gente convertida. Resolvida a emergência, desaparece. Não faz manutenção espiritual. Não lê a Bíblia, não ora, não evangeliza, não vai à E.B.D, nem aos cultos, não contribui etc. Até que…! Irmão(ã), você é um “dos tais”?. Leia cuidadosamente Jeremias 48.10.
Pense bem nisto. Cuidado!!! Terrível maldição !

*-Condicionalidade-Universalidade. A condicionalidade do relacionamento homem-Deus permeia toda a Bíblia. Deus não impõe; propõe. Se o homem aceita adequar-se ao Senhor, recebe bênção, incluindo a Salvação. Se rejeitar o Senhor, fica com a maldição.
2). Deus nos retribui com reta justiça, segundo nossas expressões de vida. O princípio lógico da implicação direta “SE… ENTÃO” faz parte da relação homem-Deus.

*-Universalidade. Refiro-me à abrangência, à globalidade do propósito redentor de Deus.
Não há base bíblica suficiente para ensinar que Deus, na eternidade, determinou uns para a salvação e outros para a reprovação. Esta é uma questão teológica que faz parte da História da Teologia, desde os dias de Agostinho de Hipona (Santo Agostinho).
No texto desta lição. Deus convida a “todos que têm sede”. Em Ezequiel 18, deseja que o ímpio se arrependa e viva (Ez 18.23,30-32). Compare no Novo Testamento: João 3.16; Mateus 11.28-30. Nos comissionamentos da igreja, Jesus ordena pregar a todos os povos e em Marcos, 16 a todas as pessoas; em João 4.42, os samaritanos reconhecem Jesus como verdadeiro salvador do mundo. Compare, ainda: Atos 17.30,31; 2Coríntios 5.14,15; 1Timóteo 2.3,4; Tito 2.11; 2Pedro 3. 9. Romanos 11.32). “... todos sob a desobediência… para mostrar misericórdia com todos”. Jesus ensina que o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos Mateus 25. 41.

LEITURAS DIÁRIAS:

segunda-feira Ez 36.16-38
terça-feira Jr 46.27-28
quarta-feira Jr 33 .1-26
quinta-feira Am 5.1-17
sexta-feira Os 14.1-9
sábado Is 12.1-6
domingo Is 55.1-13

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